quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ATO PELA DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA E DA POLÍTICA !


ATO  07 DE NOVEMBRO (QUINTA-FEIRA)
CONCENTRAÇÃO 17 HORAS NA FRENTE DO TEATRO MUNICIPAL

A política de higienismo social retomou força, não queremos mais um massacre em nossa história!
Vamos todxs dizer nas ruas que chega de mortes e desaparecimentos resultado da atuação policial! Pela desmilitarização da polícia!

Concentração às 17h na frente do Teatro Municipal 


No face: https://www.facebook.com/events/596548843716412/?fref=ts


Primeiro levaram os comunistas,
mas eu não me importei
porque não era nada comigo.

Em seguida levaram alguns operários,
mas a mim não me afectou
porque não sou operário.

Depois prenderam os sindicalistas,
mas eu não me incomodei
porque nunca fui sindicalista.

Logo a seguir chegou a vez
de alguns padres, mas como
não sou religioso, também não liguei.

Agora levaram-me a mim
e quando percebi,
já era tarde. (BRECHT, Bertold)

A criminalização da pobreza e dos movimentos sociais voltam a ser
pauta do noticiário burguês e direita paulistana. A morte dos
adolescentes Douglas Rodrigues e Jean Silva Nascimento na semana
derradeira de outubro reabre um processo bem conhecido pela população
paulistana: o de extermínio da juventude pobre  periférica. Histórias
que vimos acontecer em Maio de 2006, em 2012 quando se instaurou uma
crise na Secretaria de Segurança Pública do Estado e na Chacina do
Jardim Rosana.
As indicações por parte do governo tucano já vinham sendo dadas há
algumas semanas, fosse pela retirada da proibição de utilizar balas de
borracha na contenção dos protestos em São Paulo, editoriais do
Estadão e Folha pedindo a punição devida à “vândalos”, as repressões
violentas aos atos nas últimas semanas são demonstrações claras do
recrudescimento do governo tucano frente as periferias paulistas e aos
movimentos sociais.
Para além do processo protagonizado por Alckmin e Grella também temos
visto que a política de gentrificação e higienização tem se alastrado
por todo país. O desaparecimento de Amarildo no Rio de Janeiro, a
morte de Ricardo na baixada santista, a utilização da Força Nacional
durante o leilão de Libra e as manifestações em cidades-sede da Copa
das Confederações em junho apontavam para esse processo de
recrudescimento da criminalização da pobreza e dos movimentos sociais.
As imagens veiculadas nesta terça-feira no Jornal do SBT mostram bem a
nova guerra que começa a se instalar em São Paulo e a justificativa
para recrudescer esta guerra contra os marginalizados socialmente é a
de coibir “vândalos” nas manifestações que vem ocorrendo pelo país.
Para tant o governo Dilma, na figura do ministro José Eduardo Cardoso,
irá se reunir com os secretários de segurança de São Paulo e Rio de
Janeiro para articular ações comuns para reprimir durante as
manifestações. Para além, o ministro da Justiça também declarou que é
necessário procurar a melhor forma de punir as pessoas que transgridem
as leis. Bom lembrar que nas últimas manifestações do Rio de Janeiro
várias pessoas foram enquadradas na Lei de Segurança Nacional que está
em vigor desde a Ditadura Civil-Militar.
O que vemos ser retomado em São Paulo, mas também no país, é a
manutenção de uma política de segurança pública que visa exterminar a
classe trabalhadora, se munindo da criminalização da pobreza e dos
movimentos sociais.
Não queremos mais uma edição dos Crimes de Maio, das execusões de
2012, dos desaparecimentos que ocorrem por todo país e não são
esclarecidos pelos governos estaduais e federal. Queremos uma
segurança pública desmilitarizada, fim do processo de higienização
social e de repressão!
O Comitê pela Desmilitarização da Política e da Polícia acredita que
neste momento é fundamental que ninguém se omita, pois o
aprofundamento da aplicação da política do terror se mostra evidente
dia após dia seja em São Paulo seja no resto do país, é importante que
não deixemos essa política de repressão e do medo avançar, é preciso
denunciar os abusos policiais nas periferias, os assassinatos e
desaparecimentos para que realmente jamais se repita as atrocidades
que temos visto nos últimos anos e, principalmente, no último período!
Convidamos a todos para estarem às 17h na Praça Roosevelt para
podermos dizer aos nossos governantes que não aceitaremos mais
violência policial e mais mortes em nosso país!

Pela desmilitarização da política e da polícia!
Contra o genocídio de negrxs, indígenas e de toda classe trabalhadora!

Comissão da verdade da PUC SP


CONVITE
Visando avançar ações de memória e justiça em relação aos mortos e desaparecidos na ditadura, no decorrer de novembro, a Comissão da Verdade da PUC-SP Reitora Nadir Gouvêa Kfouri em parceria com a Comissão da Verdade da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo irão realizar audiências públicas sobre os cinco alunos da PUC-SP, Maria Augusta Thomaz, José Wilson Lessa Sabag, Carlos Eduardo Pires Fleury, Luiz Antonio Araújo e Cilon da Cunha Brum, assassinados e desaparecidos.
Como atividade preparatória a tais audiências, será realizada palestra, descrita abaixo, sobre as propostas de resistência à ditadura, então vigentes. Para tanto, serão analisadas a conjuntura internacional, antes e após o golpe militar de 1964, as concepções e propostas do Partido Comunista Brasileiro (PCB) para as reformas da sociedade brasileira e as concepções e as razões que, de uma maneira geral, levaram organizações e partidos de esquerda – ALN, VPR, VAR Palmares, PCdoB, entre outras – à opção pela luta armada como caminho para a revolução.
Palestra: Ditadura: caminhos da resistência
Palestrantes: 
Rosalina de Santa Cruz Leite
                       José Luiz Del Roio
                       Celso A. Horta
Coordenação:
Marijane Vieira Lisboa
Dia:
31/out/2013
Horário: 19:30 horas
Local: Auditório 239 do edifício Reitor Bandeira de Melo (Prédio Novo) da PUC-SP.
Comissão da Verdade da PUC-SP Reitora Nadir Gouvêa Kfouri.



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Audiência Pública Contra o genocídio da juventude preta, pobre e periféria

NEPEDH discute os crimes de maio (2006) com Francilene Gomes e Comitê pela desmilitarização da polícia e da política


No último encontro do NEPEDH, contamos com a presença de Francilene Gomes Fernandes, Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Serviço Social da PUC/SP, com a apresentação de sua pesquisa intitulada " Barbárie e direitos humanos: as execuções sumárias e desaparecimentos forçados de maio (2006) em São Paulo". 

O belíssimo trabalho contribui para compreendermos a violenta prática policial durante a história do Brasil, focando-se nos fatos dos chamados "Ataques do PCC", como foi apresentado o período pela mídia burguesa. Apresenta questionamentos e conclusões que mostram que o Ataque foi essencialmente do Estado contra a população jovem, negra e pobre.

A pesquisa pode ser acessada pelo endereço: http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13525

Também estiveram presentes representantes do Comitê pela desmilitarização da polícia e da política, problematizando o papel da polícia e resgatando os vários acúmulos de luta que colocavam e colocam em xeque o Estado burguês e os aparatos de repressão. Dentre os grupos que pautavam e tem pautado este debate foi citado o Tribunal Popular: o Estado Brasileiro no banco dos réus, que possui uma de suas atividades registrada e publicada no youtube:






terça-feira, 8 de outubro de 2013

Traquitana 2013-09 - Desmilitarização da polícia p2

Direitos Humanos da OAB defende desmilitarização da PM

Direitos Humanos da OAB defende desmilitarização da PM

Presidente da comissão defende polícia que saiba conviver com a democracia
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O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, vai defender amanhã (07/10) que o Congresso Nacional aprove a desmilitarização da Polícia Militar, uma vez que o país precisa, segundo ele, "de uma polícia que saiba conviver com a democracia e não trate manifestantes com violência e arbitrariedade".
A proposta será feita durante ato na sede da OAB do Rio de Janeiro pelo fim dos casos de violência policial contra os cidadãos que saem às ruas em defesa de melhores salários.
"Precisamos de uma polícia que não veja a segurança pública sob a ótica da guerra, em que matar é o objetivo maior" afirmou Damous frisando que "a sociedade necessita de uma polícia comunitária e que se valha da inteligência e de planejamento e não de jagunços que torturam e desaparecem com cidadãos, com se fazia na ditadura".
Fonte:Jornal do Brasil